terça-feira, 3 de março de 2015

Por trás da ciência





Olhar as imagens e vídeos do que acontece na indústria de cosméticos não é fácil. Dá vontade de desviar o olhar, esconder o rosto numa almofada e parar o vídeo porque é sempre mais simples se abster da verdade e é sempre muito triste ver o que o ser humano é capaz. Toda a maldade, exploração e tortura que ele submete os animais é triste. Dói menos não ver. Dá menos trabalho. E se você é curioso ou corajoso o suficiente para ir até o fim, dá vontade de chorar. As lágrimas, pelo menos para mim, vieram sem que eu pedisse e não pararam de descer até que eu terminasse de ver cachorros, gatos, ratos e chimpanzés inocentes sofrerem. E ficar triste é sempre chato.
Mas sabe o que eu acho mas chato? Ser ignorante. Ignorar a realidade e viver no nosso mundo como se nada estivesse acontecendo lá fora. Você pode falar : ''Eu não quero ver isso porque não quero parar de usar o meu shampoo que realiza testes em animais’’. Eu respeito a sua opinião, mas não consigo entender.
As pessoas sabem que algo está errado, mas elas não querem tomar consciência do quê. Não querem sair do estado de ignorância. E eu digo uma coisa, fechar os olhos para a realidade é o mesmo que incentivar essa indústria que escraviza os animais, quando já existem métodos alternativos e muito mais eficazes.

Concordo que seja mais simples consumir aquilo que te dá mais prazer e mais prático não olhar o rótulo das embalagens, mas com o tempo isso vira um hábito. Um hábito ético que vale a pena. Vale a vida e não a morte. Você não estará mudando o mundo, mas estará fazendo a sua parte.

Você não precisa trocar todos os seus produtos da noite para o dia e muito menos jogar fora os que já tem. 
Eu, por exemplo, ainda uso Pantene, alguns desodorantes (dove, Ban...) e perfumes, mas cada vez mais eu acho cosméticos tão bons quanto eles, que além de serem mais naturais, deixam a minha consciência mais limpa. A mudança é gradual, mas é necessária para um mundo mais justo e com mais amor. 











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